sábado, 29 de janeiro de 2011

Bazuca Giratória por Allan Pimentel


                                                      Bazuca Giratória (alguns relatos...)


Este texto não pretende agradar ninguém. Nenhuma pessoa é obrigada a lê-lo. Podem criticá-lo à vontade.Ele é produto da minha livre e espontânea liberdade de expressão.
Estou aqui nesta manhã veranesca em frente ao computador mastigando comida americana(coca e sanduíche) e pensando no que minhas afadigadas retinas captam nos últimos tempos. Faz algum tempo que não escrevo alguma coisa que me faça vomitar o espanto do mundo e das pessoas e de mim mesmo. Pois vamos cá...
Nas minhas aulas de redação em cursinhos, quando comentava ou fomentava um tema e ia desenvolvê-lo com a ‘patota ‘percebia que, a cada aula e ano ou até mesmo mês,  os alunos estavam empobrecidos de potencial crítico da realidade em que viviam.Isso não era uma classe ginasial ou colegial, mas homens e mulheres de 20, 30 e até 40 anos alienados do processo de reflexão. Então a aula de redação , em vez de ser dialética(haver diálogo,debate) virava um monólogo.Era um exercício para eles que acabava sendo um treino intelectual para mim. No primeiro instante , achei que o problema era comigo, mas ,depois de outros contatos e de algum tempo, vi que o problema não estava em um ser ou seres(no caso os alunos) , mas sim no  estrago institucionalizado da nossa educação. Propõem-se reformas embora isso não resolva.É preciso criar um novo “modus operandi” no processo de ensino-aprendizagem e ,para tanto, urge destruir os velhos esquemas(em outro relato detalho isso) da educação a golpes de martelo.Não estou querendo ser radical: o modelo educacional brasileiro nunca existiu. Somos cópias aberrantes do francesismo cultural e, no contemporâneo, da capitalização escrota do ensino. Uma possibilidade plausível seria uma um foco educacional e cultural mais humanístico.
Bom , girando um pouco ,é salutar fechar o “zoom” para se observar o quanto a tevê brasileira torra (para não falar f...)em vários momentos o juízo do  cidadão e do sub-cidadão também.Um exemplo contundente é a programação de domingo da maioria dos canais abertos. É simplesmente grotesco, assistir a certos programas televisivos. Quando estou entediado, resolvo assistir e analisar alguns.Só faço confirmar meu espanto e coloco meu tédio num nível do insuportável.Assim chego a compreender(um pouco)  os pseudoevangélicos enfurnados em suas igrejas e até mesmo os alcoólatras ,nos fétidos botequins das cidades ,no tenebroso  domingo de um lugar provinciano.Alienação por alienação, eles preferem, em sua maior parte, a bíblia mau interpretada e a droga legalizada.Recordo-me de um episódio do sitcom Os Simpsons,onde num dado instante a mídia anuncia que é chegado o fim do mundo. Nisso quem está no bar do Moe(personagem que parece o Serra) se manda para igreja e vice-versa.Tal fato é sintomático e se revela como a doença social que nos assola  na nossa’ modernagem’(como diria Xangai em sua canção moderna ahahahahha).Continuo depois....
   

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