quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Varal dos Sonhos (poesia) de Carlos Eduardo


                                                        Varal dos Sonhos





A saudade é devastadora
Quando enxágua a feição
E as palavras;
De molho, então,
Ficaram as vontades.
No varal dos sonhos
Enxugam-se as mágoas
E se maquiam os ciúmes
As cores se sentindo
Um tanto arrependidas
põem-se a secar
É quando secam , também,
Os carinhos que vão pela tábua do tempo
a passar.
Logo, os sentimentos
São dobrados
E os momentos
bem  guardados
para  serem,
de  tempo em tempo,
cuidadosamente   lembrados.
                                          Carlos Eduardo de   Oliveira  Andrade (Duda)

Fonte: WWW.recantodasletras.com.br/poesiasdesaudade.

sábado, 15 de dezembro de 2012

A Morte (poesia) por Clécio Abreu




                                    Morte



“Emaranhado nas lembranças,
Lágrima afogada pela dor.
Triste sorriso na noite,
Ofusca o brilho das estrelas.
Minha alma rasgada,
Chacina meu corpo.
Pés que vagam no deserto,
Cansado, deito.
Fecho os olhos,
Sossego.”

                            Clécio Abreu