Varal dos Sonhos
A saudade é
devastadora
Quando enxágua a
feição
E as palavras;
De molho, então,
Ficaram as vontades.
No varal dos sonhos
Enxugam-se as mágoas
E se maquiam os
ciúmes
As cores se sentindo
Um tanto arrependidas
põem-se a secar
É quando secam ,
também,
Os carinhos que vão
pela tábua do tempo
a passar.
Logo, os sentimentos
São dobrados
E os momentos
bem guardados
para serem,
de tempo em tempo,
cuidadosamente lembrados.
Carlos Eduardo de Oliveira
Andrade (Duda)
Fonte:
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